Abordagens
EMDR
Dessensibilização e Reprocessamento por Meio de Movimentos Oculares
A terapia EMDR estimula o sistema de processamento que o nosso cérebro é capaz de fazer normalmente durante o sono REM. Os pesadelos, por exemplo, podem ser tentativas frustradas de processar essas lembranças.
Para ser mais simples, a estimulação bilateral que realizamos durante a sessão arquiva essa lembrança ruim corretamente, fazendo com que elas parem de perturbar!
Nesta abordagem podemos trabalhar: traumas, fobias, ansiedade, depressão, dificuldade de se relacionar ou questões que estão afetando o seu dia-a-dia. Sem precisar precisará ficar repetindo suas memórias.
Depois de uma sessão completa de EMDR o paciente tem a sensação de maior distanciamento da perturbação. Espontaneamente começa a reavaliar a experiência a partir de uma perspectiva mais positiva, as lembranças boas começam a voltar! A partir dessas conquistas, a pessoa organiza-se melhor, passa a desfazer-se de sentimentos de culpa inadequados, consegue planejar um futuro melhor, a se permitir desejar coisas boas para si.
Teoria do Apego
A Teoria do Apego foi desenvolvida por John Bowlby e Mary Ainsworth, a partir dos anos 50, observando os efeitos psicológicos da separação das crianças de seus pais ou cuidadores durante e depois da Segunda Guerra Mundial.
É fundamentada tanto em princípios etológicos quanto em pressupostos psicanalíticos. A influência do estilo de apego predominante interfere na qualidade vida, regulação emocional e regulação da intimidade.
Segue um breve resumo sobre os estilos de Apego:
Seguro: São pessoas que confiam em si e acreditam que serão atendidos quando precisarem da ajuda de outra pessoa.
Evitativo: São pessoas que evitam a intimidade e acreditam que devem fazer tudo sozinho, pois não confiam que outra pessoa possa ajudá-los.
Ambivalente: São pessoas que exigem muita atenção e não conseguem pedir ajuda com facilidade.