A Teoria do Apego foi desenvolvida por John Bowlby e Mary Ainsworth, durante os anos 50. Seus estudos tiveram como ponto de partida a observação dos efeitos psicológicos da separação das crianças de seus pais ou cuidadores, durante e depois da Segunda Guerra Mundial.
Os autores compreendem apego como: “um vínculo emocional profundo e duradouro que conecta uma pessoa à outra através do tempo e do espaço”. (John Bowlby)
A teoria sugere que os indivíduos estabelecem modelos funcionais internos conforme o que se vive na infância (experiências gratificantes ou desagradáveis), e esses modelos influenciam os padrões de comportamentos.
Atenção: os modelos funcionais internos podem mudar!
Quais são as características mais comuns nos estilos de APEGO?
1) Apego Seguro:
São adultos “flexíveis” e resilientes sob estresse.
Independente da situação agem de forma apropriada.
Ficam à vontade com contato físico, possuem facilidade em manter amizades.
São mais reflexivos e assumem a sua responsabilidade.
2) Apego Ansioso Ambivalente:
Exigem muita a atenção, com frequência sentem raiva e mágoa.
Temem serem abandonados.
Com facilidade se irritam ou são tomados pela ansiedade.
Possuem dificuldade de sustentar amizades quando estão em grupos maiores e de assumir sua própria responsabilidade nos relacionamentos.
3) Apego Evitativo:
Sentem a rejeição como certa.
Procuram viver sem o amor e a ajuda dos outros, tentando se tornarem emocionalmente autossuficiente.
Frequentemente são raivosos, agressivos e desafiadores.
Retraem-se quando estão sofrendo.
São desconfiados e evitam relacionamentos íntimos.
Frequentemente se isolam do grupo.
Livros Recomendados:
Apego e Perda: Apego - A Natureza do Vínculo (Volume 1)
Apego e Perda: Separação - Angústia e Raiva (Volume 2)
Apego e Perda: Perda - Tristeza e Depressão (Volume 3)
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